Gorjetas nos EUA: Guia Completo para Viajantes

Minha Amiga, Meu Amigo,

Vamos começar com uma verdade simples, mas que muitos ainda insistem em ignorar: dar gorjeta nos Estados Unidos não é apenas uma gentileza — é parte da cultura. E quando estamos falando da cultura de um país que você está visitando, a única postura respeitosa é aceitá-la. Afinal, ninguém gostaria de ver um estrangeiro criticando os costumes brasileiros dentro do Brasil, certo? O mesmo vale para quem visita os EUA.

Por isso, este blogpost não é apenas um manual de boas práticas — é um guia completo para você entender, respeitar e agir corretamente em relação às gorjetas em território americano. Vamos falar sobre a origem histórica (e polêmica) do tipping nos EUA, explicar por que ele existe até hoje, quanto se espera em diferentes serviços, alertar sobre pegadinhas como taxas automáticas e “tipflation”, e te ensinar como pagar corretamente com dinheiro, cartão ou apps como o Nomad.

Além disso, você vai entender como uma nova lei da Flórida (HB 535) pode mudar a forma como gorjetas são cobradas e mostradas nos restaurantes — e o que isso significa para turistas como você.

Preparado para nunca mais ficar na dúvida na hora de pagar a conta? Então bora mergulhar nesse tema que é bem mais importante do que parece.

História da Gorjeta nos Estados Unidos

 

A prática de dar gorjeta (ou “tipping”) pode até ter origem europeia, mas foi nos Estados Unidos que ela tomou um rumo completamente diferente — e bem mais controverso. Entender essa história é essencial para compreender por que, hoje, o sistema de gorjetas é tão enraizado na cultura americana e, ao mesmo tempo, alvo de tantas críticas.

Um hábito importado da aristocracia europeia

A história começa no século XIX, quando americanos ricos viajavam à Europa e traziam de volta o hábito de oferecer uma quantia extra para empregados que prestassem um bom serviço — um gesto associado à sofisticação aristocrática. O costume começou a se espalhar entre os mais abastados que, ao retornarem para casa, usavam as gorjetas como forma de parecerem mais cultos e refinados.

Mas o que começou como uma prática elitista logo encontrou resistência. Muitos americanos viam a gorjeta como algo condescendente e classista, e se perguntavam: como um trabalhador comum poderia bancar um restaurante e ainda ser “obrigado” a pagar um extra pelo atendimento? O debate se intensificou a tal ponto que, no início dos anos 1900, seis estados tentaram proibir legalmente o ato de dar ou receber gorjeta. Em 1918, a Geórgia chegou a considerar a gorjeta como um “suborno comercial”.

Essas leis, no entanto, foram consideradas inconstitucionais até 1926 — e, com isso, o tipping se espalhou de vez.

Uma herança de desigualdade

Foi no período pós-Guerra Civil, no fim da escravidão, que o tipping assumiu contornos muito mais sérios. Muitos dos trabalhadores libertos encontraram emprego em funções servis — como garçons, carregadores, barbeiros e porteiros —, e os empregadores viram na gorjeta uma forma de manter a exploração sem pagar salários reais.

Em vez de oferecer um pagamento justo, eles deixavam que os clientes “remunerassem” os trabalhadores com gorjetas. Isso criou uma dependência direta da generosidade alheia e transformou a gorjeta em parte do salário e não um bônus. Essa lógica se manteve por décadas e, de certa forma, ainda persiste.

O “tip credit” e o sub-salário legalizado

Nos anos 1960, o Congresso americano oficializou essa distorção ao criar o “tip credit”, permitindo que empresas pagassem menos do que o salário mínimo para empregados que recebessem gorjetas. O valor congelado desde então? Apenas US$ 2,13 por hora. Isso mesmo: enquanto o salário mínimo federal é de US$ 7,25/hora, milhões de trabalhadores nos EUA ainda recebem o mínimo legal de US$ 2,13 — esperando que a gorjeta cubra a diferença.

Hoje, alguns estados exigem que o trabalhador receba o salário mínimo completo antes de contar as gorjetas, mas a maioria ainda segue a regra do “tip credit”. Ou seja: se você não deixar gorjeta, o profissional pode literalmente sair no prejuízo.

Por que a Gorjeta é Importante (e Não É Opcional)

 

Se você cresceu em um país onde a gorjeta é um bônus — algo dado apenas quando o serviço é excepcional —, pode ser difícil entender por que, nos Estados Unidos, ela é tratada como algo obrigatório. Mas a resposta é simples e direta: porque o sistema depende dela.


A matemática da sobrevivência

 

A maioria dos trabalhadores em restaurantes, bares, hotéis e outros serviços de atendimento não recebe o salário mínimo completo. Em muitos estados, especialmente no sul dos EUA, o valor pago por hora pode ser tão baixo quanto US$ 2,13— um número que, na prática, não cobre nem um café da manhã.

Esse valor só é legal porque o governo permite o chamado “tip credit”: uma regra que autoriza os empregadores a pagar menos, desde que as gorjetas completem a renda do funcionário até o valor do salário mínimo federal (US$ 7,25/hora).

Ou seja: a gorjeta não é um presente — é parte do salário. Quando você não deixa gorjeta, você não está deixando de ser “bonzinho”… está impactando diretamente o sustento daquela pessoa.


Gorjetas são a regra, não a exceção

 

Diferente de outros países, onde o salário já vem completo e a gorjeta é um gesto de generosidade, nos Estados Unidos ela é o modelo de remuneração predominante em muitas áreas do setor de serviços.

Isso se aplica especialmente a:

  • Garçons e garçonetes

  • Bartenders

  • Motoristas de aplicativo e táxi

  • Camareiras e carregadores de malas em hotéis

  • Profissionais de beleza (cabeleireiros, manicures, massagistas)

  • Guias de turismo

  • Entregadores de comida

Em todos esses casos, a gorjeta representa uma parcela significativa (às vezes, a maior) da renda mensal.


Não é sobre “dar extra” — é sobre dar o justo

 

Existe um conceito que muita gente esquece: quando você senta em um restaurante, não está pagando apenas pela comida, mas por toda a experiência — e isso inclui o atendimento.
No modelo americano, o custo da mão de obra não está embutido no preço do prato, mas é transferido para o cliente na forma de gorjeta.

Repare que os preços dos cardápios nos EUA costumam ser mais baixos que em países com salários justos incluídos. Isso acontece porque os restaurantes “economizam” nos custos fixos e contam com a gorjeta como parte do modelo de negócios.

Portanto, recusar-se a deixar gorjeta por princípio não é um ato de protesto… é uma forma de penalizar o trabalhador mais vulnerável da cadeia.

Quais São as Gorjetas para os Diferentes Serviços?

 

Seja no restaurante, no hotel ou no Uber, nos Estados Unidos praticamente todo serviço envolve uma gorjeta — e em muitos casos, existe uma expectativa bem definida sobre quanto é apropriado deixar.

Abaixo, você encontra uma lista prática e atualizada com os valores recomendados para cada tipo de serviço:

🍽️ Restaurantes

 
  • Restaurantes com serviço à mesa:
    💵 20% do valor total da conta (sem impostos) é o padrão esperado.
    👉 15% pode ser aceitável em casos de serviço apenas “ok”, mas abaixo disso é considerado rude.
    ⭐ Serviço excelente? Pode deixar 22% a 25%.

  • Buffet (self-service):
    💵 10% é o recomendado, já que os atendentes ainda limpam sua mesa e servem bebidas.

  • Restaurantes com grandes grupos (6+ pessoas):
    ⚠️ Muitos já incluem “gratuity” automática de 18% a 20% na conta — confira sempre antes de calcular a gorjeta.

  • Takeout (retirada no balcão):
    💵 Não é obrigatório, mas um gesto simpático é deixar entre 10% ou US$ 1 a US$ 3, especialmente se o pedido for grande ou personalizado.

  • Cafés e cafeterias:
    ☕ Um dólar ou 10%-20% é um bom costume, especialmente se a bebida é feita sob pedido.


🍸 Bares e Bartenders

 
  • Por bebida simples (cerveja, vinho):
    💵 US$ 1 a US$ 2 por bebida.

  • Cocktails elaborados ou drink especial:
    💵 US$ 2 ou mais — ou 15% a 20% do total da conta se você tiver uma comanda aberta.


🚖 Transporte

 
  • Táxi:
    💵 Entre 10% e 15% do valor da corrida.

  • Uber e Lyft:
    💵 A maioria dos apps já sugere entre 15% e 20%.
    Dica: você pode ajustar o valor após a corrida, se quiser reconhecer um bom atendimento.

  • Motoristas de transfer ou shuttle:
    💵 US$ 1 a US$ 2 por mala.


🏨 Hotéis

 
  • Bellhop (carregador de malas):
    💵 US$ 1 a US$ 2 por mala ou US$ 5 para múltiplas malas.

  • Camareira (housekeeping):
    💵 US$ 2 a US$ 5 por dia — de preferência deixado diariamente, com um bilhetinho ou envelope escrito “Housekeeping”.

  • Concierge:
    💵 US$ 5 a US$ 10 por ajuda básica (como indicar restaurantes)
    💵 US$ 10 a US$ 20 ou mais por favores difíceis ou reservas especiais.

  • Serviço de quarto (room service):
    💵 15% a 20%, a não ser que já esteja incluso como “service charge”.

  • Valet (manobrista):
    💵 US$ 2 a US$ 5 quando o carro for entregue.


✂️ Beleza, Spa e Bem-estar

 
  • Cabeleireiros, barbeiros, manicures, esteticistas, massagistas:
    💵 15% a 20% do valor do serviço.
    ⭐ Para serviços premium ou atendimento excepcional, até 25%.

  • Lave-penteado ou assistente:
    💵 Se alguém diferente lavar seu cabelo, um extra de US$ 2 a US$ 5 é apreciado.


🛵 Entregas

 
  • Delivery de comida (app, restaurante ou hotel):
    💵 10% a 15%, com um mínimo de US$ 3 a US$ 5.
    🌧️ Se estiver chovendo, for tarde da noite ou for um pedido pesado, considere mais.

  • Entrega de móveis, supermercado ou grandes encomendas:
    💵 US$ 10 a US$ 20, especialmente se houver escadas envolvidas ou dificuldade extra.


🗺️ Tours e passeios guiados

 
  • Guias turísticos em tours a pé, city tours ou parques:
    💵 10% a 20%, ou US$ 5 a US$ 10 por dia por pessoa.

  • Motoristas de excursões:
    💵 US$ 2 a US$ 5 por pessoa, por dia.


🧾 Observação importante

 

Nem sempre é necessário dar gorjeta em fast-foods como McDonald’s ou Starbucks, especialmente quando não há serviço de mesa. No entanto, se o local tiver caixinha ou fizer um atendimento diferenciado (como trazer o pedido até você), um pequeno valor é bem-vindo.

Cuidado com as Gorjetas Já Inclusas na Conta

 

Essa é uma das maiores fontes de confusão para quem está visitando os Estados Unidos: você está num restaurante, o atendimento foi ótimo, você calcula os 20%… e só depois percebe que a gorjeta já estava incluída na conta.

Resultado? Você pode acabar dando gorjeta em cima da gorjeta — ou, o que é pior, não dar nada achando que já estava incluso, quando na verdade não estava.

O que procurar no seu recibo

Quando a gorjeta vem incluída automaticamente, ela pode aparecer com diferentes nomes:

  • Gratuity

  • Service Charge

  • Auto Gratuity

  • Operations Charge (especialmente na Flórida a partir de 2026)

  • Surcharge

É essencial verificar a conta antes de adicionar qualquer valor. Em geral, essa cobrança automática aparece quando:

  • O grupo tem 6 ou mais pessoas (alguns lugares aplicam a partir de 5).

  • É um feriado ou data especial (como Natal ou Dia de Ação de Graças).

  • O restaurante tem uma política fixa de serviço incluído — o que é mais comum em cidades turísticas como Miami, Orlando, Nova York e Las Vegas.

E o que fazer se a taxa já estiver lá?

  • Se o valor da gorjeta já estiver incluído (por exemplo, 18%), você não precisa adicionar nada.

  • Mas se o atendimento foi excepcional, pode deixar um pequeno extra (5%, por exemplo), como forma de reconhecimento.


🧾 A nova lei da Flórida: HB 535

A partir de julho de 2026, entra em vigor a House Bill 535, que muda as regras para essas cobranças automáticas em restaurantes e estabelecimentos similares.

Veja o que muda:

  • “Gratuity” ou “Service Charge” será renomeada para “Operations Charge”.

  • O restaurante será obrigado a informar claramente no cardápio, no site e no recibo o valor ou porcentagem dessa taxa, além de explicar para que serve.

  • O recibo deverá vir com linhas separadas para:

    • Gorjeta (Gratuity)

    • Taxa operacional (Operations Charge)

    • Imposto (Sales Tax)

  • Se o serviço não for satisfatório, o cliente não é obrigado a pagar a taxa automática.

  • E o mais importante: estabelecimentos que usam o “operations charge” para pagar seus funcionários não poderão cobrar também uma gorjeta automática. Ou seja, é um ou outro.

Essa nova regra traz mais transparência e protege o consumidor contra cobranças duplicadas — algo que, infelizmente, vem acontecendo com frequência em várias regiões da Flórida.

Como Pagar a Gorjeta (Cartão, Dinheiro ou App)

 

Saber quanto deixar de gorjeta é importante… mas saber como deixar pode ser ainda mais essencial — principalmente se for a sua primeira vez nos Estados Unidos. A boa notícia? É tudo muito simples. Aqui está o passo a passo completo para todas as formas mais comuns de pagamento:


💳 Pagando Gorjeta com Cartão de Crédito, Débito ou Nomad

 
  1. Você recebe a conta impressa (check).

    • Se for pagar com cartão, entregue ao garçom ou coloque o cartão na carteira da conta, como é comum nos EUA.

  2. O garçom leva o cartão, faz a cobrança do valor da refeição (sem gorjeta ainda) e devolve o recibo com duas vias:

    • Uma é sua cópia.

    • A outra é a cópia do restaurante, que você deve preencher com o valor da gorjeta e o total final.

  3. Você verá dois campos para preencher manualmente:

    • Tip: onde você escreve o valor da gorjeta (por exemplo, $8.00).

    • Total: onde você soma o valor da conta + a gorjeta (ex: conta de $40 + tip de $8 = total de $48).

  4. Assine o recibo (signature) — esse será o comprovante final.

  5. Pronto! A gorjeta será debitada no mesmo cartão, em uma cobrança separada ou ajustada no valor final.

📌 Dica: se estiver usando cartões internacionais como Nomad, o processo é exatamente o mesmo. A única diferença é o câmbio, que será aplicado automaticamente pela fintech.


💵 Pagando Gorjeta em Dinheiro (Cash)

 

Essa é a opção preferida de muitos trabalhadores do setor de serviços — e com razão: o dinheiro vai direto para o bolso deles, sem demora ou descontos.

  1. Avise ao garçom que vai pagar a conta com o cartão e deixar a gorjeta em dinheiro.

    • Isso evita que ele espere pelo preenchimento do campo “Tip”.

  2. Pague normalmente com o cartão e, ao receber a cópia do recibo, escreva “Cash” no campo de gorjeta (Tip).

  3. Deixe o dinheiro da gorjeta sobre a mesa ou entregue discretamente ao atendente.

📌 Dica: Levar notas de US$ 1, US$ 5 e US$ 10 é sempre útil. Elas são essenciais para gorjetas em bares, hotéis, valets, táxis e afins.


📲 E os apps? Uber, Lyft, DoorDash…

 
  • Para serviços como Uber, Lyft, Doordash, Instacart, etc., a opção de gorjeta aparece diretamente no aplicativoapós a corrida ou entrega.

  • Você pode escolher um valor sugerido (geralmente 10%, 15% ou 20%) ou inserir um valor personalizado.

  • Também é possível pular esse passo e voltar depois para adicionar a gorjeta, dentro do histórico do app.

📌 Importante: Mesmo quando o pagamento é via app, os motoristas e entregadores valorizam muito quando você deixa um pequeno valor em dinheiro como forma de agradecimento adicional.


Resumo Rápido:

Forma de Pagamento Como Deixar Gorjeta
Cartão Preencher Tip + Total no recibo e assinar
Dinheiro (Cash) Deixar em cima da mesa ou entregar ao atendente
Apps Selecionar valor da gorjeta no app (ou adicionar depois)

Perguntas Frequentes sobre Gorjetas nos Estados Unidos

 

1. É verdade que gorjeta é obrigatória nos EUA?

Legalmente, não é obrigatória. Mas na prática, é esperada — e considerada parte do salário em várias profissões. Não deixar gorjeta, especialmente em restaurantes com serviço à mesa, é visto como falta de educação e desrespeito à cultura local.


2. Se o serviço for ruim, eu ainda tenho que deixar gorjeta?

Sim, mas você pode ajustar o valor. Se o problema for com o atendimento direto (como grosseria, descaso ou erro sem correção), reduzir a gorjeta para 10% é uma forma de demonstrar insatisfação.
Se o problema for com a comida ou a estrutura do local, fale com o gerente, pois o atendente nem sempre é o responsável.


3. Preciso dar gorjeta em fast food ou cafeterias?

Na maioria dos fast-foods tradicionais (McDonald’s, Taco Bell, etc.), não é esperado que você deixe gorjeta.
Já em cafeterias, padarias, food trucks e locais com atendimento personalizado, deixar US$ 1 ou 10%-20% é simpático e bem-visto.


4. O que é “tipflation”?

“Tipflation” é um termo usado para descrever a sensação de que estamos sendo solicitados a dar gorjeta em tudo — e em valores cada vez maiores.
Com a popularização das maquininhas touchscreen e sistemas como Square, os prompts automáticos de gorjeta aparecem até em lugares que antes não pediam, como lojas de conveniência ou caixas de autoatendimento. Isso gerou desconforto em muitos consumidores — e um debate público sobre os limites dessa prática.


5. Como funciona a nova lei da Flórida (HB 535)?

A partir de julho de 2026, restaurantes da Flórida terão que:

  • Substituir o termo “gorjeta automática” por “operations charge”.

  • Informar claramente o valor e o motivo da cobrança no cardápio, site e recibo.

  • Deixar separado no recibo o que é gorjeta, taxa operacional e imposto.

  • Proibir a cobrança de gorjeta automática se já estiver cobrando uma taxa operacional para pagar os funcionários.

Além disso, o cliente tem o direito de recusar pagar a taxa automática caso o serviço tenha sido ruim.


6. Qual a melhor forma de dar gorjeta: cartão ou dinheiro?

Ambas funcionam.
Mas a maioria dos trabalhadores prefere gorjeta em dinheiro, porque:

  • Recebem o valor na hora.

  • Evitam taxas de processamento.

  • Em muitos casos, não precisam dividir com a equipe (depende da política do estabelecimento).

Por isso, andar com algumas notas de US$ 1 e US$ 5 é sempre uma boa ideia.


7. Preciso dar gorjeta mesmo em serviços pagos por aplicativo?

Sim. Mesmo que o pagamento tenha sido antecipado (como no Uber, Lyft, DoorDash, etc.), a gorjeta continua sendo esperada.
Os apps geralmente sugerem valores entre 15% e 20%, mas você pode escolher o valor ou adicionar depois. E se quiser ser ainda mais generoso, nada impede de dar um extra em dinheiro direto para o motorista.


8. E se eu estiver viajando com um orçamento apertado?

Se a sua viagem precisa ser ajustada por causa das gorjetas, o ideal é incluir esse custo no planejamento desde o início.
Lembre-se: não é um valor opcional como em outros países — nos EUA, faz parte do custo do serviço. Se a gorjeta pesa demais, talvez valha reconsiderar o tipo de restaurante, hotel ou serviço utilizado.

Conclusão

 

Viajar não é apenas conhecer lugares novos — é também entender as regras, os costumes e os valores do destino que você escolheu. E nos Estados Unidos, a prática da gorjeta é uma dessas regras culturais fundamentais.

Mais do que um gesto de generosidade, tipping é parte da estrutura econômica de muitos serviços, especialmente no setor de alimentação, hotelaria e transporte. Recusar-se a dar gorjeta por princípio não é um ato de rebeldia — é ignorar que existem trabalhadores que dependem diretamente disso para viver.

Claro, há debates sobre o sistema. Ele é imperfeito. Ele tem raízes problemáticas. Mas enquanto ele for a realidade, o visitante consciente tem duas escolhas: ou respeita — e participa de forma justa —, ou simplesmente evita consumir serviços que envolvam esse tipo de remuneração.

 

Minha Amiga, Meu Amigo, se você chegou até aqui, parabéns: agora está muito mais preparado(a) para agir com respeito, clareza e segurança em relação às gorjetas nos EUA. E pode apostar: isso faz toda a diferença — tanto na forma como você é tratado, quanto na imagem que você deixa como visitan

Links de posts que PODEM AJUDAR NA SUA VIAGEM:

 

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